Bolsonaro agora diz que mal conhece Daniel Silveira, condenado pelo STF

"Tenho pouco contato com Daniel", disse Jair Bolsonaro, que também resolveu criticar o ministro do STF Alexandre de Moraes

Daniel Silveira
Daniel Silveira (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)


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247 - Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (26) em Brasília (DF) que mal conhece o deputado federal Daniel Daniel (PTB-RJ) e até colocou em dúvida o fato de o petebista ser chamado pela imprensa de deputado "bolsonarista". Os relatos dele foram divulgados em reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo

"O caso do Daniel Silveira [dizem] que é deputado bolsonarista. Tenho pouco contato com Daniel. Sabia que era do RJ, cabo da PM, tinha suas posições, falou coisas que não gostaria de ouvir dele. Agora nove anos de cadeia começando regime fechado, cassação de mandato, inelegibilidade e multa é abuso", disse Bolsonaro enquanto criticava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

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O parlamentar do PTB-RJ foi condenado pelo STF no dia 20 de abril, a 8 anos e 9 meses de prisão, após a divulgação de um vídeo no primeiro semestre do ano passado em que Silveira fazia ataques a ministros da Corte. No dia seguinte à condenação, Bolsonaro concedeu indulto ao deputado

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu o perdão concedido ao deputado do PTB-RJ, mas, de acordo com a PGR, o indulto não significa que o parlamentar ficará elegível

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No vídeo com ataques ao STF no ano passado, o deputado afirmou: "por várias e várias vezes já te imaginei (Fachin) levando uma surra. Quantas vezes eu imaginei você e todos os integrantes dessa corte aí. Quantas vezes eu imaginei você, na rua levando uma surra. O que você vai falar? Que eu tô fomentando a violência? Não, só imaginei. Ainda que eu premeditasse, ainda assim não seria crime, você sabe que não seria crime", disse. 

"Você é um jurista pífio, mas sabe que esse mínimo é previsível. Então qualquer cidadão que conjecturar uma surra bem dada nessa sua cara com um gato morto até ele miar, de preferência após a refeição, não é crime", acrescentou.

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