Bolsonaristas fazem ato em frente à Globo em defesa do "tratamento precoce" (video)
Apoiadores de Bolsonaro realizaram ato neste domingo (28) contra o lockdown e em defesa do que chamam de "tratamento precoce" para Covid-19, com hidroxicloroquina e ivermectina, medicamentos sem eficácia para o tratamento da doença
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247 - Apoiadores bolsonaristas fizeram uma carreata, neste domingo (28), com destino à sede da Rede Globo em Brasília (DF), para protestar contra o lockdown e em defesa do que chamam de "tratamento precoce" para Covid-19, com hidroxicloroquina e ivermectina, medicamentos sem eficácia para o tratamento da doença.
De acordo com reportagem do Poder360, a carreata começou no eixo monumental, pista de acesso à Esplanada dos Ministérios, fez a volta no Congresso Nacional e se dirigiu à sede da Rede Globo em Brasília. "Muitos dos manifestantes estavam sem máscara e aglomerados em frente aos portões da emissora", destacou a reportagem.
Carlos Henrique, que se disse ativista político do movimento QG Rural, disse que a Globo foi escolhida como local de concentração para esta manifestação por causa de “desinformação e fake news”.
“Já que a Globo faz tantas reportagens investigativas, porque ela não faz uma reportagem mostrando os resultados do tratamento precoce?”, disse Carlos.
O filho de Jair Bolsonaro e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), defendeu o QG Rural em suas redes sociais, quando o grupo estava acampado na Esplanada dos Ministérios e foram retirados do local por ordem do Governo de Brasília (GDF).
“Globo lixo”, “Globo genocida” e “Fora, globo”, eram algumas das palavras de ordem do grupo, que seguravam bandeiras e cartazes em apoio a Bolsonaro.
Entre os apoiadores, estava o militar reformado da marinha, Winston Rodrigues Lima, que também é investigado pela Polícia Federal por espalhar fake news.
Winston estava em cima do trio elétrico que liderava a carreata. Segundo Antônio Rocha, outro apoiador, o trio elétrico foi contratado da empresa "Malibu do sr. Antônio, ele tem 69 anos e estava precisando de ajuda, pois há muito tempo está sem conseguir locar o trio”.
O homem de quem fala é Antônio Fábio de Vasconcelos Ribeiro. Ele é o dono da empresa com o nome fantasia Trio Elétrico Malibu, empresa sediada no Gama, região administrativa de Brasília (DF). Segundo Rocha, o custo pelo aluguel foi entre R$ 4 a R$ 5 mil.
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