Bancada evangélica pressiona novo ministro da Educação a demitir secretários
Parlamentares da bancada evangélica pressionam o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, que é pastor, a demitir, por exemplo, Ilona Becskeházy, secretaria nacional de educação básica. Em 2018, ela integrou a equipe do ex-presidenciável Ciro Gomes. Outro alvo é o secretário executivo, Antonio Vogel, que foi da gestão de Fernando Haddad na Prefeitura de SP
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247 - Parlamentares da chamada bancada evangélica pressionam o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, que é pastor, a demitir secretários considerados do campo ideológico de esquerda. Um dos alvos é Ilona Becskeházy, secretaria nacional de educação básica. Em 2018, ela fez parte da equipe de campanha do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE), o que incomoda integrantes da ala ideológica. As informações são da CNN Brasil.
A bancada quer a saída do secretário executivo, Antonio Vogel, que assumiu a pasta, interinamente, até a escolha do novo ministro. Ele foi da gestão de Fernando Haddad (PT), quando o ex-presidenciável era prefeito de São Paulo.
Outro na mira é Wagner Vilas Boas, atual secretário nacional do ensino superior, que já esteve no segundo cargo mais importante da pasta quando o ministro era Aloizio Mercadante, também do PT.
O novo ministro da Educação é pastor evangélico da igreja presbiteriana, assim como o ministro da Justiça, André Mendonça, que o apresentou a Jair Bolsonaro.
De acordo com deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), uma das principais lideranças da bancada evangélica, "os presbiterianos são os mais progressistas entre os evangélicos". "E [Ribeiro] vindo do Mackenzie fico com um 'pé atrás'. Mas eu quero o bem do Brasil e do governo, estou na torcida para que o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, retire a educação dos últimos lugares que a esquerda deixou", afirma.
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