Bancada do PT critica ação de Bretas contra Zanin: 'covardia'
"Consideramos a ação de busca e apreensão na casa e no escritório de Zanin um ato político desesperado de retaliação e intimidação ao seu trabalho realizado nos últimos anos", afirmou a bancada do PT em texto assinado pelo deputado Enio Verri sobre a ação da PF contra Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Lula. Foi uma "ação covarde", diz a nota
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247 - A Bancada do PT na Câmara dos Deputados manifestou o seu "veemente repúdio frente à ação covarde da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, sob comando do juiz Marcelo Bretas, contra o advogado Cristiano Zanin Martins, responsável pela defesa do ex-presidente Lula e autor de várias denúncias contra a Operação".
"Consideramos a ação de busca e apreensão na casa e no escritório de Zanin um ato político desesperado de retaliação e intimidação ao seu trabalho realizado nos últimos anos, o qual tem contribuído para expor as injustiças do Sistema de Justiça brasileiro, bem como os ataques ao Estado Democrático de Direito no País", diz o texto assinado pelo deputado Enio Verri (PR), líder do partida na Casa.
De acordo com a nota, "não pode ser considerada uma mera coincidência o fato de a delação contra Zanin ser assinada por advogadas de Flávio Bolsonaro que o representam no caso Fabrício Queiroz".
"A ação de hoje reflete as derrotas que a Operação Lava Jato vem sofrendo no último período em consequência dos abusos cometidos por seus procuradores e pelo ex-juiz Sergio Moro. Que a verdade e a justiça sejam restabelecidas! Nossa solidariedade a Cristiano Zanin e à sua equipe".
A operação da Polícia Federal foi deflagrada nesta quarta-feira (9). De acordo com as investigações, os escritórios e outras empresas são investigados por desvios de cerca de R$ 355 milhões do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ) que teriam acontecido entre 2012 e 2018.
O advogado Cristiano Zanin Martins disse que a operação da PF é um "atentado à advocacia". "É público e notório que minha atuação na advocacia desmascarou as arbitrariedades praticadas pela Lava Jato, as relações espúrias de seus membros com entidades públicas e privadas e sobretudo com autoridades estrangeiras", afirmou em nota.
O advogado destacou que a ação contra ele aconteceu um dia após expirar o prazo para que a Lava Jato explicasse a cooperação com os Estados Unidos.
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