Audiência na Câmara dos Deputados discute condições de trabalho na PRF

Depoimentos darão um panorama sobre o ambiente interno na corporação, que recentemente protagonizou ações violentas e políticas

Policial Rodoviário Federal
Policial Rodoviário Federal (Foto: PRF / Divulgação)


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247 - Uma audiência pública no âmbito da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público na Câmara dos Deputados será realizada nesta segunda-feira (5) para debater as condições de trabalho na Polícia Rodoviária Federal. A iniciativa é da deputada federal Erika Kokay (PT-DF).

A corporação participou de operações violentas recentemente - como em Varginha (MG), onde 25 pessoas morreram - e políticas, como no segundo turno da eleição, quando interrompeu o transporte público de eleitores, especialmente no Nordeste. Em maio, participou de operação em favela no Rio de Janeiro, o que foi questionado pelo MP.

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A proposta da audiência é “debater as precárias condições de trabalho das policiais rodoviárias federais e dos policiais rodoviários federais e o risco que isso representa para os motoristas que transitam pelas rodovias federais”.

Participam do debate o policial rodoviário federal Marco Elias de Oliveira Nimer; o diretor Jurídico na FENAPRF e SINPRF-RS Pedro Guimarães; a mestre e doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense e policial Páris Borges Barbosa; o presidente do SINPRF-DF João Rodrigues Bonfim Neto; a mestre em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide, Espanha, Letícia Oliveira Paiva; e o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários (FENAPRF) Dovercino Borges Neto.

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Diretor-geral investigado

O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasquez, foi chamado à Câmara para explicar a operação, e também sobre o comportamento da Polícia em relação aos bloqueios nas estradas promovidos por eleitores de Bolsonaro que defendiam a intervenção militar.

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Federal para investigar a atuação do diretor-geral. O MPF chegou a pedir seu afastamento imediato do cargo. 

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No último dia 25 de novembro, Vasquez virou réu por improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público, o policial bolsonarista fez uso indevido do cargo ao pedir votos para Bolsonaro.

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