Audiência do Caso Villela será retomada

Est prevista para esta sexta-feira (17) a nona audincia do Caso Villela, que apura o homicdio do ministro Jos Guilherme Villela, da mulher dele, Maria, e da empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva; at agora quase 40 pessoas j foram ouvidas



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O juiz do Tribunal do Júri de Brasília designou para a próxima sexta-feira (17), a partir das 9h, a nona audiência de instrução do processo do chamado Caso Villela, que apura o homicídio do ministro José Guilherme Villela, de sua esposa Maria Carvalho Mendes Villela e da empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva, ocorrido em agosto de 2009.

Na última audiência, em 3 de fevereiro, foi ouvido o delegado que interrogou o ex-porteiro Leonardo Campos, que é um dos acusados. Também falou um advogado da cidade de Montalvânia, que mencionou declarações de um delegado que estaria convicto de que o crime poderia ter sido cometido por um morador da cidade, não mencionado no processo como acusado. A primeira audiência aconteceu no dia 4 de dezembro de 2011 e até agora já foram ouvidas quase 40 pessoas.

Crime

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O polêmico assassinato dos Villela e da empregada deles aconteceu em 28 de agosto de 2011, na residência do casal, na 113 Sul. As vítimas foram encontradas mortas no apartamento, após terem sido agredidas com inúmeros golpes de faca.

Depois de muitas reviravoltas na investigação, o Ministério Público apresentou denúncia na qual figuram como réus a filha do casal, Adriana Villela; o ex-porteiro do bloco onde o crime aconteceu, Leonardo Campos Alves; o sobrinho de Leonardo, Paulo Cardoso Santana; Francisco Mairlon Barros Aguiar.

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De acordo com a acusação feita pelo Ministério Público, Adriana, com o auxílio de outras pessoas, “utilizando-se de instrumentos perfurocortantes, teria ceifado a vida de seus genitores (...), bem como de Francisca (...), o que fez de forma premeditada, tendo como motivação conflitos de família por assuntos financeiros”. A peça de acusação sustenta ainda que “na mesma oportunidade, subtraiu em proveito próprio diversas joias da mãe, a exemplo de cerca de U$ 70 mil dólares de propriedade do casal”.

Os réus foram denunciados por três homicídios triplamente qualificados [art. 121, § 2º, Inc. I, III e IV, § 4º (2 vezes) e art. 121, § 2º, Inc. III, IV e V do Código Penal] e por furto qualificado (art. 155, § 4º, Inc. IV do Código Penal]. O processo já soma 54 volumes e tem mais de 10,8 mil folhas no total.

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Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

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