Arthur Maia chama terrorista bolsonarista George Washington de "verme" após depoente decidir se calar na CPMI do 8/1 (vídeo)

George Washington teve assegurado o direito de permanecer calado diante de questões que possam incriminá-lo na oitiva desta quinta-feira (22)

Terrorista George Washington durante a CPMI
Terrorista George Washington durante a CPMI (Foto: Reprodução / TV Senado)


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247 - O terrorista bolsonarista preso por articular atentado no aeroporto de Brasília, George Washington Sousa, decidiu ficar em silêncio na CPMI dos atos golpistas do 8 de janeiro, provocando a ira do deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), presidente do colegiado. George Washington teve assegurado o direito de permanecer calado diante de questões que possam incriminá-lo na oitiva desta quinta-feira (22). A decisão foi comunicada à comissão. 

Voltando-se ao terrorista na bancada, Maia não poupou suas palavras. "Essa conduta o senhor realizou porque é próprio da natureza de pessoas como o senhor, agir dessa maneira canhestra, escondida, falsa, como justamente os vermes se escondem no esgoto", declarou. 

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Em depoimento à CPMI, o diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF, Leonardo de Castro, apontou que dois dos envolvidos na tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, em Brasília, em 12 de dezembro, também foram identificados como participantes da tentativa de explosão de um caminhão de combustível perto do Aeroporto JK, em Brasília, 12 dias depois.

Os dois eventos são investigados pela CPMI como antecedentes da invasão dos prédios dos três poderes em 8 de janeiro. Segundo o delegado, Alan Diego dos Santos, que está preso e Welington Macedo, que continua foragido, estão envolvidos nos dois episódios.

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A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), se referiu ao episódio do dia 24 de dezembro como um evento de conteúdo terrorista com o objetivo de destruir a democracia brasileira. Ela elogiou a celeridade da investigação feita pela Polícia Civil do DF, ressaltando, no entanto, que ainda há dúvidas sobre o financiamento e sobre a participação de outras pessoas na tentativa de explosão do caminhão de combustível. 

(Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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