Após fala homofóbica sobre "maricas", Eduardo Bolsonaro diz que o pai "não baixa a cabeça para o politicamente correto"
"Sua sinceridade expõe a certeza de quem só fala a verdade e o que o povo precisa saber. Que assim continue", defendeu o filho do presidente, um dia depois de um discurso em que ele falou que não podemos ser "um país de maricas" e ameaçou os EUA com "pólvora"
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247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, defendeu a declaração homofóbica do pai de que o Brasil "não pode ser um país de maricas", quando falava de medo da morte durante a pandemia do coronavírus.
"O Presidente não se permite falar diferente e baixar a cabeça para o politicamente correto", tuitou Eduardo, sobre a fala. "Sua sinceridade expõe a certeza de quem só fala a verdade e o que o povo precisa saber. Que assim continue", continuou.
Em discurso no Palácio do Planalto nesta terça-feira (10), Bolsonaro minimizou os efeitos da pandemia de coronavírus, que já matou mais de 160 mil pessoas no Brasil. “Tudo agora é pandemia. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer um dia... Não adianta fugir disso, da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas, pô”, disse.
Em outro trecho do discurso, Bolsonaro também ameaçou o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quando disse que "só diplomacia não adianta", e que "quando acabar a saliva, tem que ter pólvora".
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