Após críticas do governo, Pacheco diz estar aberto a discutir Orçamento de 2021

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), afirmou que está “absolutamente aberto” a discutir uma solução para o impasse gerado pelo Orçamento aprovado pelo Congresso

(Foto: Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados)


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247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), afirmou que está “absolutamente aberto” a discutir uma solução para o impasse gerado pelo Orçamento aprovado pelo Congresso. Segundo ele, será preciso sentar com os ministros do governo Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).

“Nós estamos absolutamente abertos a essa discussão e todo e qualquer PLN que venha, nós vamos pautar e decidir pela maioria. Não há nenhum tipo de intransigência da nossa parte. Mas eu destaco que esse parecer [do senador Márcio Bittar] foi discutido e aprovado na comissão de orçamento e no plenário com a participação do governo”, disse Pacheco ao jornal O Globo.

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Ao Globo, o senador Márcio Bittar disse que poderá rever as emendas extras incluídas no seu parecer para ajudar a solucionar as dificuldades apontadas pela equipe econômica em executar o orçamento deste ano. “Sempre fui um aliado do governo. Se eu puder ajudar, não vou criar problemas”, afirmou.

“Por enquanto o que posso dizer é que não fiz nada sem o conhecimento da Economia. Corte na Previdência, mudança no auxílio-doença, que depende de uma MP (medida provisória), abono salarial, seguro-desemprego. Nada disso foi invenção minha”, disse, ressaltando que não sabe explicar as críticas da equipe econômica da Presidência.

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Orçamento aprovado pela Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira, 25, por 346 favoráveis, 110 contra e uma abstenção, o projeto de lei do Orçamento da União para 2021. Após a conclusão da votação do Orçamento da União para 2021 pela Câmara, os senadores iniciaram a análise e a votação do projeto na sessão do Congresso para votar o projeto.

O parecer final do relator-geral, senador Marcio Bittar (MDB-AC), foi aprovado com a complementação de voto para remanejar R$ 26,5 bilhões e, assim, favorecer emendas parlamentares. Segundo o substitutivo, as receitas foram estimadas em R$ 4,324 trilhões, das quais cerca de R$ 2,576 trilhões são para o refinanciamento da dívida e para as empresas estatais. O teto dos gastos é de R$ 1,48 trilhão.

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A meta de déficit primário do governo é de R$ 247,1 bilhões em 2021. O déficit primário corresponde ao resultado negativo das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

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*Com Agência Brasil

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