Após compra da mansão de R$ 6 milhões, Flávio Bolsonaro só registrou venda de sala por R$ 265 mil

O senador havia dito que pagaria a mansão em Brasília através da venda de um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio. No entanto, o imóvel permanece em seu nome

Flávio Bolsonaro | mansão de R$ 6 milhões em Brasília
Flávio Bolsonaro | mansão de R$ 6 milhões em Brasília (Foto: Pedro França /Agência Senado | Reprodução)


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247 - Apesar de ter declarado que pagaria sua mansão de R$ 6 milhões em Brasília através da venda de um imóvel no Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro registrou apenas uma venda de uma sala comercial, no valor de R$ 265 mil, informa a coluna de Juliana Dal Piva, no UOL. 

A sala está localizada no Shopping Via Parque, na Zona Oeste do Rio, e foi vendida ao advogado Luiz Eduardo Abilio Bastos, segundo dados de cartórios do Rio. O escritório fica no mesmo shopping onde Flávio tinha uma loja de chocolates Kopenhagen.

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No dia 2 de março, o senador disse que utilizou parte do valor de um apartamento na Barra da Tijuca para pagar a nova casa. No entanto, o imóvel ainda não saiu de seu nome. 

O apartamento foi comprado por R$ 2,55 milhões em 2014 e vendido por R$ 2,6 milhões ao empresário baiano Gervásio Meneses de Oliveira, que ainda não acertou a documentação. 

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Em nota divulgada à imprensa na época, o senador afirmou que "a casa adquirida pelo senador Flávio Bolsonaro em Brasília foi comprada com recursos próprios, em especial oriundos da venda de seu imóvel no Rio de Janeiro".

Na campanha eleitoral de 2018, o senador declarou patrimônio de R$ 1,7 milhão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu salário enquanto senador é de 25 mil reais mensais.

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No processo da rachadinha, o Ministério Público do Rio de Janeiro o acusa de desviar R$ 6,1 milhões dos cofres públicos, através do desvio de salários de ex-assessores fantasmas quando era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os promotores destacam ainda que, entre 2010 e 2017, o então deputado estadual lucrou R$ 3 milhões em transações imobiliárias com “suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas”.

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