Após abertura de inquérito, procurador-geral se encontra com Jair Bolsonaro

Três dias após pedir a abertura de inquérito ao Supremo contra Jair Bolsonaro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, encontrou-se com o chefe do executivo. A hipótese de denunciação caluniosa de Sergio Moro foi aventada por ambos, Aras e Bolsonaro

Augusto Aras e Bolsonaro
Augusto Aras e Bolsonaro (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | Marcos Corrêa/PR)


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247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de um inquérito para apurar as declarações do ex-ministro Sergio Moro que, caso comprovadas, podem levar a afastamento de Jair Bolsonaro. 

Por outro lado, o inquérito pode revelar que Sergio Moro mentiu ao declarar que foi pressionado por Bolsonaro a trocar a cúpula da Polícia Federal, uma das alegações de Moro. 

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É nessa segunda hipótese que aposta Jair Bolsonaro. 

A reportagem do jornal O Globo destaca que “Aras foi ao Planalto discutir questões sobre o combate ao coronavírus com o ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, também participou do encontro. Segundo fontes que acompanharam a reunião, o procurador-geral relatou ações do Ministério Público Federal (MPF) sobre a Covid-19 e pediu intermediação do Planalto para estabelecer um canal de diálogo com o novo ministro da Saúde, Nelson Teich.”

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A matéria ainda relata que “de acordo com interlocutores, Bolsonaro teria aparecido na reunião e participado brevemente do encontro. Mas uma atualização da agenda oficial do presidente, divulgada à noite, registra que ele esteve com os dois ministros e Aras das 14h às 14h30. A sala de Braga Netto fica no quarto andar do Palácio do Planalto, enquanto a do presidente fica no terceiro. A reunião de Aras com Braga Netto já estava marcada desde a semana passada.”

Jair Bolsonaro, após reunião com o procurador-geral, disse: “o que acontece: o ministro que saiu fez acusações e é bom que ele comprove, até para minha biografia. Agora, o processo no Supremo é o contrário, é ele quem tem que comprovar aquilo que ele falou ao meu respeito (...) É uma acusação grave que foi feita a meu respeito, seria bom o Supremo decidir isso o mais rapidamente possível. E o ministro pode apresentar as provas, se ele tiver, obviamente.”

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