Apesar de Ciro Nogueira, Lira e companhia querem deixar portas do PP abertas para aliança com Lula
Com isso, a trinca que dava sustentação a Bolsonaro - PP, PL, Republicanos - deverá derreter, restando apenas o PL, do próprio Bolsonaro
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247 - Apesar de o ministro bolsonarista Ciro Nogueira (PI) se opor, o Progressistas (PP), deverá manter abertas as portas para uma possível futura aliança com o próximo governo, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informa a Folha de S. Paulo.
Em abril de 2022, antes da eleição, portanto, Ciro Nogueira disse que se o petista fosse eleito, ele faria oposição a seu governo no Senado. "O senador Ciro Nogueira provavelmente vai voltar para o Senado e estará na oposição. E vou defender que o PP permaneça na oposição, mas é uma definição do partido", afirmou à Folha na ocasião.
Ciro Nogueira é presidente do PP, mas está de licença do posto.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e seus aliados divergem do ministro e querem construir pontes com o governo Lula.
"Embora Ciro siga no discurso de polarização a Lula, membros do partido são unânimes em dizer que, ao reassumir o PP, ele não irá impor uma decisão e, portanto, respeitará a realidade política diversa dos parlamentares, deixando espaço para a ala lulista. Ou seja, o PP deve ser independente ao novo governo", afirma a reportagem.
Junto do Republicanos e do PL, do próprio Jair Bolsonaro, o PP formava uma trinca de sustentação ao atual governo. Com o PP se declarando independente, assim como o Republicanos, sobrará deste grupo na oposição apenas o PL, presidido por Valdemar Costa Neto.
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