Anatel diz que leilão do 5G é "prioridade máxima do governo"

O ministro da Comunicação, Fábio Faria, anunciou nesta terça-feira, 24, que o conselheiro da Anatel, Carlos Baigorri, será o relator do leilão da rede 5G no Brasil

Fábio Faria, ministro das Comunicações
Fábio Faria, ministro das Comunicações (Foto: Carolina Antunes - PR)


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247 - O ministro da Comunicação, Fábio Faria, anunciou nesta terça-feira, 24, que o conselheiro da Anatel, Carlos Baigorri, será o relator do leilão da rede 5G no Brasil. Segundo a TV Brasil, a escolha foi feita por sorteio.

Fábio Faria e Carlos Baigorri participaram de reunião com Jair Bolsonaro nesta terça-feira, junto com outros conselheiros da Anatel e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

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"Está muito bem adiantado, nós já estamos com o relator escolhido, já fizemos todos os deveres de casa por parte do ministério", disse o ministro, que também reforçou que quer que o leilão aconteça "o mais rápido possível". 

O relator Carlos Baigorri disse que o tema é "prioridade máxima do governo" e "a previsão é de ter o edital aprovado na Anatel no começo do ano que vem, sendo que a sessão de lances deve acontecer ao final do primeiro semestre". "Esse é o cronograma com que trabalhamos e vamos persegui-lo, apesar de todos os desafios que se colocam a nossa frente", concluiu Baigorri.

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Faria disse que irá à Suíça na próxima semana para visitar alguns "players europeus".

Nesta terça, a embaixada da China no Brasil, chefiada por Yang Wanming, reagiu nesta a post com fake news publicado pelo deputado Eduardo Bolsonaro, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, sobre a tecnologia 5G da China.

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O filho de Jair Bolsonaro disse nas redes sociais na noite de segunda-feira, 23, - e depois apagou na manhã desta terça - que o governo brasileiro declarou apoio a uma “aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”. 

“Isso ocorre com repúdio a entidades classificadas como agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista da China”, disse Eduardo Bolsonaro.

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Em nota, a embaixada da China no Brasil afirmou que as declarações de Eduardo Bolsonaro seguem "os ditames dos Estados Unidos de abusar do conceito de segurança nacional para caluniar" o país asiático e cercear as atividades de empresas chinesas.

"Isso é totalmente inaceitável para o lado chinês e manifestamos forte insatisfação e veemente repúdio a esse comportamento. A parte chinesa já fez gestão formal ao lado brasileiro pelos canais diplomáticos", acrescentou a embaixada chinesa. 

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"Ao longo dos 46 anos de relações diplomáticas, a parceria sino-brasileira conheceu um rápido desenvolvimento graças aos esforços de ambas as partes. A China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil há 11 anos consecutivos e é também um dos países com mais investimentos no Brasil", insistiu. 

"Na contracorrente da opinião pública brasileira, o deputado. Eduardo Bolsonaro e algumas personalidades têm produzido uma série de declarações infames que, além de desrespeitarem os fatos da cooperação sino-brasileira e do mútuo benefício que ela propicia, solapam a atmosfera amistosa entre os dois países e prejudicam a imagem do Brasil", disse.

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