Alexandre de Moraes: "meus amigos não me chamam de Xandão"
Segundo o ministro do STF, o apelido "ficou para o bem e para o mal". O magistrado atua em casos como o das fake news, o dos atos golpistas, além de inquéritos contra Bolsonaro
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes lembrou que nem sempre é chamado de Xandão. De acordo com o juiz, antes da fama, o filho, que também é Alexandre, era o dono do apelido na família. "Eu tenho três filhos, um se chama Alexandre e, desde menino, o apelido dele era Xandão. Ele até brincou comigo: ´ué, roubou meu apelido?´ Nunca ninguém me chamou de Xandão, amigos íntimos também não. Mas ficou para o bem e para o mal, né. Quem critica e xinga fala Xandão, quem elogia fala Xandão também. Tudo bem, não tem problema", disse nesta terça-feira (13) no evento "Encontros Piauí", organizado pela revista Piauí.
Segundo a coluna de Carolina Brígido, o ministro do Supremo disse que foi o ex-deputado federal Roberto Jefferson, preso por atacar juízes da Corte, o responsável por fazer o apelido se tornar conhecido. O nome Xandão se espalhou em uma parte da sociedade brasileira em um contexto no qual Moraes ficou na relatoria de processos como o das fake news, o que apura atos antidemocráticos, inquéritos contra Jair Bolsonaro (PL) e as mais de 1.240 denúncias do STF por conta das manifestações golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o STF.
"Os casos foram sendo distribuídos a mim. Injustamente, dizem que me foram dados. Quem olha de fora, acha que eu quis pegar tudo. Eu não ganho mais por causa disso, trabalho mais, sou vigiado 24 horas por dia. Bom não pode ser. Mas não me incomoda", disse Moraes, que também é presidente do TSE.
O tribunal se prepara para julgar Bolsonaro por supostos abusos cometidos na campanha do ano passado, quando ele fez ataques contra o sistema eleitoral brasileiro. "O TSE julga o que chega. O tribunal vai cumprir sua missão. Tudo é julgado. Entrou na vala comum. Tudo que é liberado é pautado, não há escolha de caso", afirmou.
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