Além de Ricardo Barros, Bolsonaro teria citado Ciro Nogueira e Arthur Lira na conversa com Luis Miranda

Nos meios políticos de Brasília dá-se como certo que a conversa foi gravada. Se confirmado, envolvimento de outros líderes do Centrão pode agravar a crise política

(Foto: Reuters Agência Senado PR)


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247 - Uma informação bombástica chegou à CPI da Covid: na conversa em que Luís Miranda ouviu de Bolsonaro o nome de Ricardo Barros no esquema de vacinas, em 20 de março, também teriam sido mencionados outros dois chefes do Centrão: Arthur Lira e Ciro Nogueira, ambos do PP. Segundo o site O Antagonista, nos meios políticos de Brasília dá-se como certo que a conversa foi gravada.

O áudio não foi divulgado, mas em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, o deputado Luís Miranda (DEM-DF) sugeriu que o seu irmão Luis Ricardo Miranda, chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, teria gravado a conversa com Jair Bolsonaro em 20 de março na qual o tema foi o escândalo de corrupção da Covaxin.

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"Estava com meu irmão [Luis Ricardo Fernandes Miranda, do Ministério da Saúde]. E não posso impedir que a pessoa ameaçada grave [uma conversa para se defender]", acrescentou. "Se fosse eu, gravaria", disse o congressista ao ser questionado se o irmão gravou Bolsonaro.

Sobre a conversa com Jair Bolsonaro, o deputado Luís Miranda diz que ele "não é doido" de confrontar a sua versão da conversa de 50 minutos que tiveram. Afirma que se Bolsonaro fizer isso, "vai tomar um susto". 

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"Não pode me chamar de mentiroso, pode falar qualquer coisa, menos que sou mentiroso", enfatiza, reafirmando que Bolsonaro citou o nome do líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros, ao tomar conhecimento das denúncias que encaminhou a ele sobre a intermediação da Precisa Medicamentos para a compra da vacina indiana Covaxin.

Em entrevista aos jornalistas Mateus Vargas e Leandro Colon, na Folha de S.Paulo, Miranda afirmou que o esquema de corrupção no governo Bolsonaro em torno do escândalo da compra de vacinas pelo Ministério da Saúde pode ser "muito maior" do que o caso da vacina Covaxin.

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Miranda declara na entrevista que "os militares tinham uma presença meio não republicana” no Ministério da Saúde. 

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