Agnelo: Inocência comprovada

O governador surpreendeu a todos quando colocou à disposição da CPI seu sigilo fiscal, bancário e telefônico.



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O depoimento do governador Agnelo Queiroz a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – CPMI, apelidada pela imprensa de CPI do Cachoeira,  para prestar esclarecimentos junto ao Congresso Nacional sobre um suposto envolvimento do governo de Brasília com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira, foi um banho de água gelada naqueles que esperavam atingi-lo com essa convocação desnecessária.

 O governador inicialmente mostrou o quanto a quadrilha tentou destruir seu governo, desde que ele tomou posse, desferindo ataques de toda natureza. Seja assediando membros do governo, com o objetivo de fazer negócios; grampeando telefones; plantando notícias em Blogs e veículos de comunicação; atacando sua família; pedindo seu impeachment; e até mesmo sua prisão foi pedida por um deputado do PSDB. Os ataques foram coordenados e tiveram no senador Demóstenes Torres um dos grandes incentivadores. Demóstenes foi pessoalmente a Câmara Legislativa do Distrito Federal pedir seu impeachment, sem nenhuma prova documental que embasasse o pedido.

A vida do governador foi devassada, segundo ele mesmo, de forma vil e covarde, por uma organização criminosa que procurou vincular ele e seu governo às atividades da quadrilha que agia no governo de Goiás. Destacou, que o único elo que ligava o Distrito Federal com a Construtora Delta, empresa acusada de ter Carlinhos Cachoeira como sócio informal, era um contrato de coleta de lixo herdado do governo anterior, e que, mesmo assim, era o de valor mais baixo entre todos os contratos de coleta de lixo do Brasil. E que esse contrato economizou um milhão de reais para o governo do Distrito Federal. Hoje a Delta está impedida judicialmente de atuar em Brasília.

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Não satisfeitos em tentar vincular o governador ao crime organizado, nos dias que antecederam ao depoimento na CPI, seu imposto de renda foi vasculhado, em uma ação orquestrada pela quadrilha, com o intuito de achar algum erro que pudesse ser utilizado em suas ilações. E assim foi feito. Em seguida plantaram na imprensa que seu patrimônio era incompatível com sua renda salarial. O passo seguinte foi falar de sua casa, para criar semelhanças com o caso do governador de Goiás, cuja casa pertencia ao bicheiro Carlinhos Cachoeira. Isso também não colou. Foi publicado que ele comprara a casa do dono de um laboratório, apenas porque Agnelo fora diretor da Agência nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. O governador provou que sua casa fora comprada um ano antes dele ser dirigente desse órgão.

 

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Agnelo, mesmo na condição de testemunha, num gesto em que foi aplaudido efusivamente no plenário da CPI, surpreendeu a todos quando colocou à disposição da Comissão seu sigilo fiscal, bancário e telefônico. O governador fez questão de citar a opinião de um homem do povo, que lhe abordara nas ruas: “Quem não deve não teme”. É preciso ressaltar que no dia anterior o governador de Goiás, Marconi Perilo mesmo instado pelos parlamentares se recusou a fazer o mesmo. O gesto de Agnelo obrigou Perilo, horas depois, a telefonar para um dos parlamentares dizendo que também abriria os seus sigilos.

Ironizando, podemos dizer que foi Agnelo quem quebrou o sigilo de Perilo. O tom do depoimento de Agnelo foi completamente diferente do realizado pelo governador de Goiás. Enquanto Marconi Perilo limitou-se a apenas defender-se de sua relação com o bicheiro, o governador de Brasília foi franco e direto em seus ataques aos meliantes, chamando o grupo de quadrilha e organização criminosa. Citou inclusive gravações em que integrantes da quadrilha, no caso o sargento aposentado da aeronáutica, Idalberto Matias, o Dadá, que ficou preso por 90 dias, falava da impossibilidade de se infiltrarem no governo de Brasília.

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Em uma intervenção, já no final da sessão, o deputado do PTB de Pernambuco, Sílvio Costa, fez uma declaração que resumiu o comportamento do governador Agnelo Queiroz em seu depoimento a CPI: “governador, o senhor entrou aqui como um anão, e saiu como um gigante”. Essa observação mostra o quanto a campanha de desestabilização atingira o governador de Brasília. Talvez a percepção desse parlamentar seja exagerada, já que Agnelo nunca foi nanico, mas era assim que tentaram mostrar a figura do governador.

Depois de seus esclarecimentos ao Congresso Nacional, podemos dizer que o governador mostrou para a sociedade de Brasília e para todo o Brasil, que ele está inocente das sórdidas acusações que lhe foram imputadas por aqueles que sempre mamaram nas tetas do Estado.

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Infelizmente, sabemos que a imprensa marrom, os Blogs comprados e os grupos que tiveram seus interesses contrariados continuarão a atacar o governo democrático e popular do Distrito Federal. Não conseguirão! A marcha das mudanças começou em 2011, quando a população da capital do país escolheu o representante do Partido dos Trabalhadores, Agnelo Queiroz para governar a cidade. Uma revolução será feita nessa cidade, e as práticas desonestas do passado não terão mais lugar nesse governo.

Deixem o governo Agnelo Queiroz trabalhar!

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 Dep. Chico Vigilante

Líder do Bloco PT/PRB

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