Abin nega ter produzido relatório que questiona lisura da fortuna de Luciano Hang

Por meio de nota, o órgão negou ter "produzido, recebido ou difundido" o material e o empresário, dono da Havan, anunciou que irá processar o UOL pela reportagem que trata do assunto

(Foto: Romério Cunha/VPR)


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247 - A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), por meio de nota divulgada nesta terça-feira (22), negou ser a autora de um relatório que aponta problemas e inconsistências na fortuna do empresário dono da Havan, Luciano Hang, um dos maiores apoiadores de Jair Bolsonaro. 

"A Agência Brasileira de Inteligência informa não ter produzido, recebido ou difundido relatório ou qualquer outro documento como mencionado pelo portal UOL em reportagem desta terça-feira – 22 de junho. A Agência esclarece ainda que compete à ABIN executar a Política Nacional de Inteligência (Decreto n⁰ 8.793, de 29 de junho de 2016) com estrita observância dos direitos e garantias individuais, da fidelidade às instituições, dos princípios éticos e da segurança do Estado", diz o texto veiculado pelo órgão.

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A assessoria de Hang divulgou que o empresário processará na Justiça o portal UOL e o jornalista responsável pela reportagem sobre o relatório, Lucas Valença. "O documento não existe, caracterizando assim a produção de fake news, cujo único objetivo é prejudicar a imagem do empresário e, principalmente, do presidente Jair Messias Bolsonaro".

Após a publicação da nota da Abin, o UOL informou que a existência do relatório foi confirmada pelo portal por fontes da própria Abin, da PF (Polícia Federal), do GSI, além de um integrante da CPI da Covid.

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No documento elaborado pelo órgão, de acordo com a reportagem original, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno, o empresário apareceu como um personagem que, a partir de 1997, passou a ter negócios com lisura questionável. "Sempre expandindo os negócios, sem sócios, sem investidores, sem endividamento e muitas vezes parecendo possuir uma fonte oculta de recursos, que não se explicaria apenas por sonegação fiscal e contrabando de artigos importados para lojas".

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