Abin diz ter alertado GSI e Justiça sobre risco de atos violentos; pastas negam

Abin teria enviado desde 2 de janeiro ao GSI, Ministério da Justiça e outros órgãos informes sobre o que poderia ocorrer no dia 8 de janeiro

(Foto: Antonio Cruz/Ag. Brasil)


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247 - De acordo com documentos obtidos pela Folha de S. Paulo, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) teria enviado alertas desde o dia 6 de janeiro ao general e ex-ministro Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional) e ao Ministério da Justiça sobre a possibilidade de ações violentas e invasão a prédios públicos nos atos que ocorreriam no dia 8 de janeiro. Outros 13 órgãos também teriam recebido os comunicados, incluindo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, conforme indicado pelo material em posse do Congresso.

A Diretoria de Inteligência da Justiça teria recebido informações desde o dia 2 de janeiro, enquanto a PF e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) teriam começado a receber atualizações a partir do dia 6. A Abin teria enviado pelo menos três alertas ao celular de Gonçalves Dias desde essa data, de acordo com o material.

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No entanto, tanto o GSI quanto a Justiça negam ter recebido os comunicados. A defesa de Gonçalves Dias optou por não se manifestar. O Ministério da Justiça afirmou que nenhum dos dirigentes da nova gestão foi convidado para participar do grupo de WhatsApp gerenciado pela Abin para receber relatórios sobre os atos do dia 8 de janeiro. O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), também negou ter recebido os informes da Abin. "Inventaram que eu recebi um informe da Abin, que é tão secreto que ninguém nunca leu, nem eu mesmo. Por quê? Por uma razão objetiva: eu jamais o recebi", disse Dino em audiência na Câmara no mês passado.

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