16 paraolímpicos do DF estão nos Jogos de Londres

Ao todo, o Brasil está conta com 182 atletas; representantes do Distrito Federal, Iranildo Conceição Espínola, no tênis de mesa, e os irmãos Moreno, ambos jogadores de goalball, são esperanças de medalhas; país quer estar entre os sete primeiros na classificação



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Brasília 247 - A delegação paraolímpica brasileira, que viajou nesta segunda-feira 13 para a Inglaterra, fará, pela primeira vez, um trabalho de adaptação no país sede com toda a equipe antes dos Jogos Paralímpicos. Os 163 atletas que irão embarcar nesta tarde se juntam, na Europa, às equipes de hipismo e vela, e também a três fundistas e nove nadadores que já treinam no continente europeu.
O Distrito Federal tem 16 atletas nos Jogos de 2012. Os esportistas estão nas modalidades atletismo, hipismo, ciclismo, tênis de mesa e goalball. "Temos aqui um quadro destacado que é um orgulho para Brasília. Desejamos sucesso absoluto. Vocês já são referências mundiais", disse o governador do DF, Agnelo Queiroz.

Agnelo destaca os projetos de incentivo às pessoas com deficiência que estão em andamento no GDF. "Estamos implantando treinamento e garantindo o acesso das pessoas com deficiência aos nossos centros olímpicos. Já temos 48 atletas competindo que treinam nessas estruturas", afirmou.

Os brasilienses vão ficar com a maior parte da delegação, na cidade inglesa de Manchester, onde ficará até o dia 22. Lá, os atletas seguem com os treinamentos e fazem alguns amistosos antes das Paralimpíadas, que ocorre de 29 de agosto a 7 de setembro em Londres.

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Para estas paraolimpíadas, os investimentos do governo federal saltaram de R$ 77 milhões, em Pequim, para R$ 165 milhões em Londres. Somente em 2011 e 2012, foram gastos R$ 19,5 milhões pelo Comitê Paralímpico Brasileiro na preparação de atletas, compra de materiais, contratação de profissionais, viagens e competições em outros países.

Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, as pessoas com deficiência não devem receber apenas assistencialismo. "Essas pessoas querem ser tratadas com direitos". A ministra ressaltou ainda a necessidade de garantir a acessibilidade durante os Jogos de 2016. "Nas Olimpíadas que teremos no Brasil, vamos comemorar, além das vitórias que teremos com a nossa delegação paralímpica, a adaptação dos nossos espaços físicos".

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Aclimatação

De acordo com o subchefe da missão, Jonas Freire, a aclimatação é importante, pois os atletas terão chance de se adaptar ao novo clima, à mudança de fuso horário e poderão evitar o jet lag – desconforto causado pela diferença de fuso horário. A estrutura em Manchester, segundo Freire, está montada há 15 dias e inclui, entre outros cuidados, a alimentação dos atletas.

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"Como o nosso costume é diferente do inglês, a gente resolveu levar alguns cozinheiros nossos, um chefe de cozinha e uma nutricionista, para que [os atletas] possam fazer uma alimentação bem parecida com o que o brasileiro está acostumado", conta.

Na última Paralimpíada, em Pequim (2008), apenas as equipes de natação e atletismo fizeram a aclimatação. Já para os jogos em Londres, um convênio feito com o Ministério do Esporte, por meio do Sistema de Convênios do Governo Federal (Sincov), possibilitou a estadia.

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Medalhas

Nestas Paralimpíadas, o Brasil participa de 18 das 20 modalidades que integram os jogos. Participam, no total, 165 países com 4.200 atletas. Na última edição, em Pequim em 2008, foram quebrados 279 recordes mundiais e o Brasil conquistou o 9º lugar, com 47 medalhas no total: 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze. A meta da delegação é ficar, no mínimo, entre os sete primeiros no quadro geral de medalhas este ano.

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Pela terceira vez em Paralimpíadas, o brasiliense Iranildo Conceição Espínola disputará a modalidade tênis de mesa. "Já participei de Atenas 2004, Pequim 2008 e agora Londres 2012. Nossa equipe do tênis de mesa é muito forte e a expectativa é trazer medalha", garantiu o atleta.

Os irmãos Leomon Moreno e Leandro Moreno, também do DF, são jogadores de goalball, praticado por atletas cegos ou com pouca visão. Eles vão participar pela primeira vez das Paralimpíadas. "As expectativas são as melhores possíveis. O sonho de todo atleta é competir bem, ganhar medalhas e representar o país da melhor maneira", declarou Leandro.

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Com informações da Agência Brasil e Agência Brasília.

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