Wadih Damous: Moro, Dallagnol e comparsas não podem ficar impunes sob argumento de que provas são ilícitas

Jurista diz que autoridades da Lava Jato “agiram como agentes de Estado e concentravam um poder sem paralelo no país”

Deltan Dallagnol, Sergio Moro e Wadih Damous
Deltan Dallagnol, Sergio Moro e Wadih Damous (Foto: ABr | Divulgação)


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247 - O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous alertou para o fato de que as autoridades que comandavam a Operação Lava Jato não podem ficar impunes sob o que ele chama de “argumento simplista” de que as provas hackeadas são ilícitas.

“Moro, Dallagnol e comparsas cometeram crimes gravíssimos com prejuízos de toda ordem à nação. Agiram como agentes de Estado e concentravam um poder sem paralelo no país. Não podem ficar impunes sob o argumento simplista de que as provas hackeadas são ilícitas”, publicou Damous no Twitter nesse domingo (25).

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Diálogos entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro foram obtidos pelo hacker Walter Delgatti e revelaram diversos crimes cometidos nos bastidores para perseguir acusados, especialmente o ex-presidente Lula.

STF confirma suspeição de Moro e prejudicialidade dos processos

Em julgamento na última quinta-feira (22), o Supremo Tribunal Federal confirmou a decisão anteriormente proferida pela Segunda Turma da Corte no sentido de declarar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos processos movidos contra o ex-presidente Lula na Lava Jato.

Votaram a favor da decisão da suspeição os ministros Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Rosa Weber, deixando o placar em 7 a 2.

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Votou com o relator, ministro Edson Fachin, pela anulação da decisão da Segunda Turma apenas o ministro Luís Roberto Barroso.

O julgamento foi suspenso em razão de pedido de vista (mais tempo para analisar o processo) de Marco Aurélio Mello e será retomado na próxima quarta-feira (28).

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