Vox: Bolsonaro liquida as expectativas do País e 81% dos brasileiros estão pessimistas
Pesquisa Vox Populi apontou que mais de 80% dos brasileiros acreditam que ainda vai demorar muito tempo para a retomada do crescimento. 78% afirmam que Paulo Guedes está errado em querer parar ou reduzir o pagamento do auxílio de R$ 600. Para 46%, o Brasil está pior agora do que nos governos do PT
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247 - Pesquisa Vox Populi apontou que 81% dos entrevistados têm uma expectativa de que ainda vai demorar muito tempo para a economia e o emprego se recuperarem. De acordo com o levantamento, 69% dos brasileiros acham que a atual crise econômica e seu impacto sobre o mercado de trabalho, com aumento do desemprego, é assustador e a responsabilidade é do governo Jair Bolsonaro. Os dados, divulgados nesta terça-feira (14), mostraram que, para 46%, Brasil está pior agora do que nos governos do PT.
Segundo as estatísticas, 78% afirmaram que o ministro da Economia, Paulo Guedes, está errado em querer parar ou reduzir o pagamento do auxílio de R$ 600. Ao todo, 66% acreditam que a oposição acertou ao apresentar no Congresso Nacional um projeto de lei para estender o pagamento até o fim do ano, pelo menos, diante do aumento da desigualdade social.
Aumentou de 38% em abril para 44%, em julho, o número de brasileiros que consideram negativo o desempenho de Bolsonaro, enquanto caiu de 35% para 31% o número daqueles que consideram positiva a sua atuação, no mesmo período. A pesquisa mostra que oscilou de 24% para 23% o número de pessoas que avaliam como regular a performance dele.
A rejeição também está maior entre as mulheres: a avaliação negativa saltou de 44% para 51%. Também houve piora entre jovens – de 44% para 53% – e entre os eleitores com mais de 65 anos – de 32% para 46%. A rejeição também cresceu entre os eleitores com ensino fundamental – de 30% para 40% – e do ensino médio – de 40% para 46%. Bolsonaro ainda é rejeitado entre os mais pobres (43%) e de classe média – 38% para 48%. Entre evangélicos a avaliação positiva do desempenho do presidente caiu de 54% para 44%.
O levantamento foi feito entre 25 de junho e 3 de julho, ouvindo 1.500 pessoas por telefone. A margem de erro é de 2,5%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.
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