TSE rebate declarações de Bolsonaro sobre urnas eletrônicas
O TSE informou que a Secretaria de Comunicação e Multimídia do TSE produziu conteúdos que explicam alguns dos pontos trazidos por Bolsonaro durante reunião com os embaixadores
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247 - Em resposta às declarações de Jair Bolsonaro a embaixadores sobre uma suposta insegurança das urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enumerou 20 pontos em que questiona as falas do chefe do Executivo.
Aos embaixadores reunidos no Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou sobre o ataque hacker ao TSE durante as eleições de 2018. Segundo o chefe de governo, a Polícia Federal disse que os hackers poderiam alterar os dados fornecidos às urnas eletrônicas.
No entanto, o inquérito ao que o chefe de governo se refere não concluiu que houve fraude no sistema de votação em 2018 ou que os resultados das eleições foram adulterados. Segundo o TSE, o acesso dos hackers "não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018".
O TSE informou nesta segunda-feira, 18, que "a Secretaria de Comunicação e Multimídia do Tribunal Superior Eleitoral produziu alguns conteúdos que explicam alguns dos pontos trazidos pelo presidente Jair Bolsonaro durante reunião com os embaixadores".
A Corte rebateu a declaração de Bolsonaro sobre apenas dois países usarem o sistema eletrônico de votação adotado no Brasil, informando que "parte do eleitorado da França e dos Estados Unidos" também usam o sistema eletrônico, sem adoção de impressão do voto.
Sobre a investida hacker contra o site do TSE, o tribunal afirmou que "as investidas de hackers na época do pleito de 2020, com mais de 486 mil conexões por segundo, não obtiveram sucesso".
De acordo com a Corte, "o breve atraso na divulgação dos resultados do primeiro turno nada teve a ver com os ataques" e que "na verdade, o que aconteceu foi uma demora na entrega de um equipamento usado na totalização, fato que impediu os técnicos do tribunal de realizarem os testes necessários".
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