TSE discute encerrar comissão para evitar uso político das Forças Armadas

Ministros do TSE avaliaram que militares querem tirar a credibilidade das eleições no Brasil

Ministro Luís Roberto Barroso, TSE e as Forças Armadas
Ministro Luís Roberto Barroso, TSE e as Forças Armadas (Foto: ABr)


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247 - Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discutem o encerramento das atividades da Comissão de Transparência das Eleições (CTE), criada no ano passado pelo então presidente da corte, Luís Roberto Barroso, para a construção, junto com militares, de argumentos no intuito de rebater os ataques de Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro. Mas, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo, magistrados avaliaram que militares tentam tirar a credibilidade das eleições no Brasil. 

O ministro Luís Roberto Barroso disse, no final de abril, que as Forças Armadas "estão sendo orientadas para atacar o processo (eleitoral) e tentar desacreditá-lo"

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Em nota divulgada nesta segunda, o TSE afirmou que "os prazos para alterações no processo eleitoral já foram excedidos".

Nesta semana, o presidente do TSE, Edson Fachin, disse que não se pode tolerar ameaças ao sistema eleitoral brasileiro.

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Em fevereiro, Barroso comunicou à CTE que enviou respostas para as Forças Armadas sobre dúvidas técnicas apresentadas sobre o sistema de votação.

A comissão é formada por representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Senado e por especialistas em tecnologia da informação e representantes civis de universidades como USP, FGV-Direito, Universidade Federal de Pernambuco e Unicamp.

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Um ministro do STF afirmou que é preciso "descalçar essa bota" o mais rápido possível, para esvaziar o protagonismo indevido dos militares no tema.

Um outro magistrado disse à coluna que a comissão "já deu o que tinha que dar".

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