TSE aprova proposta de militares sobre teste de urnas no dia das eleições

Resolução do TSE prevê projeto-piloto com biometria feito entre 32 e 64 urnas, do universo de 640 equipamentos que já serão submetidos ao teste de integridade nas eleições

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em reunião com o Ministro da Defesa, General Paulo Sérgio
Presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em reunião com o Ministro da Defesa, General Paulo Sérgio (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Agenda do Poder - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (13), por unanimidade, uma proposta de projeto-piloto para incluir a biometria no teste de integridade das urnas eletrônicas realizado no dia das eleições. A sugestão foi apresentada pelas Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições e submetida à votação pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Em uma votação relâmpago, que durou menos de 15 minutos, a resolução adotada pelo TSE prevê que o projeto-piloto com biometria será feito entre 32 a 64 urnas, do universo de 640 equipamentos que já serão submetidos ao teste de integridade nas eleições de outubro. ”O teste de integridade continua igual, e dessas urnas algumas serão retiradas para a realização do teste de integridade com biometria. Isso será feito para nós testarmos e verificar realmente se isso [biometria] é ou não necessário estatisticamente”, explicou Moraes ao apresentar a proposta.

continua após o anúncio

A proposta feita por representantes das Forças Armadas prevê que o novo procedimento utilize a biometria de eleitores para verificar a eficiência das urnas. Ele ocorreria por amostragem, ou seja, seria aplicado em apenas parte das máquinas. Hoje, o TSE prevê a auditoria em cerca de 650 equipamentos, mas sem a participação de eleitores reais nem com o uso do sistema de identificação biométrica.

Em agosto, após uma reunião entre o ministro da Defesa e o presidente do TSE, o GLOBO informou que ficou acertado que “o projeto piloto” de teste de integridade com eleitores reais neste ano só poderá ser feito em um número pequeno de seções, uma vez que uma amostragem maior seria inviável pelo prazo curto e a logística envolvida. A adoção de mais uma fase de checagem é um pleito dos militares e, segundo O GLOBO apurou, terá de ser submetida ao plenário do tribunal.

continua após o anúncio

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247