TSE forma maioria para absolver Braga Netto em julgamento de Bolsonaro no caso das reuniões no Alvorada

Embora tenha sido absolvido na ação julgada hoje, o general ainda enfrenta outras 15 ações pendentes na Corte

Braga Netto e Jair Bolsonaro
Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)


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247 - Nesta quinta-feira (29) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou uma maioria favorável à absolvição do general Walter Braga Netto das acusações de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Braga Netto, ex-ministro da Defesa, concorreu como vice na chapa do então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro. As informações são do jornal O Globo.

A decisão ocorreu no contexto da ação movida pelo PDT, que investiga a polêmica reunião realizada no Palácio da Alvorada em julho do ano passado, marcada por ataques infundados às urnas eletrônicas e que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. Os quatro ministros do TSE que já se manifestaram no caso se posicionaram contra a punição do então candidato a vice, alegando não haver envolvimento direto do general no evento.

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A posição adotada pela maioria do plenário do TSE está alinhada com a do Ministério Público Eleitoral (MPE), que defendeu a punição exclusiva de Bolsonaro, absolvendo Braga Netto das acusações.

Enquanto a condenação do ex-presidente é considerada certa, a cúpula do PL, partido de Bolsonaro e Braga Netto, tinha esperanças de um desfecho diferente para o ex-vice. Isso se deve ao fato de que o general da reserva e ex-ministro da Defesa é considerado a principal aposta de Valdemar Costa Neto para concorrer à prefeitura do Rio nas eleições de 2024.

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O presidente do PL acredita que Braga Netto, atual secretário de relações institucionais do partido, pode ser um candidato competitivo contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que contará com o apoio do presidente Lula, devido à sua atuação como interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro em 2018, durante o governo de Michel Temer.

Como Braga Netto concorreu como vice de Bolsonaro em 2022, ele é alvo das mesmas ações e, em tese, poderia se tornar inelegível junto com seu antigo chefe. Embora tenha sido absolvido na ação julgada hoje, o ex-vice ainda enfrenta outras 15 ações pendentes na corte, e o desfecho de cada uma delas é incerto.

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