Tornado inelegível pelo TSE, Bolsonaro critica briga da direita por seu espólio eleitoral: 'estou na UTI, mas ainda não morri'

"Não é justo, estou em recuperação na UTI, ainda não morri, e já querem dividir meu apoio", disse Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (3)

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Marco Bello/File Photo)


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247 - Após ser declarado inelegível por oito anos,  Jair Bolsonaro (PL) criticou a disputa por nomes da direita em tentar se apropriar de seu espólio político e  afirmou que apesar de estar na "UTI" ainda não "está morto" politicamente. "Não é justo, estou em recuperação na UTI, ainda não morri, e já querem dividir meu apoio", disse o ex-mandatário durante entrevista ao Programa Pânico, da Jovem Pan News, nesta segunda-feira (3), de acordo com o Metrópoles

Na entrevista, Bolsonaro criticou veementemente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. "Ser chamado de mentiroso por Alexandre de Moraes é doloroso. Não sou o tipo de pessoa que ele acredita que eu seja", afirmou o ex-mandatário em referência ao voto do ministro durante o julgamento no TSE que resultou na sua inelegibilidade. 

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Sobre os atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, Jair Bolsonaro voltou a culpar que os ataques teriam sido cometidos por "infiltrados".

"Aqueles que praticaram os atos de vandalismo não são do nosso grupo. Nunca quebramos uma vidraça, não apenas nos últimos 4 anos, mas desde 2013", disse. "Infelizmente, meu celular está sob posse da Polícia Federal. (…) Também o telefone do (Mauro) Cid está sendo bisbilhotado desde 2021. (…) Serei preso? Pelo amor de Deus. Com base em qual acusação? Esses atos de 8 de janeiro... Em 2016, tentamos criminalizar a invasão de bens públicos e privados, como se fosse um ato terrorista. Aprovamos, Dilma vetou... Se tivesse sido aprovado, eles teriam sido enquadrados como terroristas, como alguns da imprensa os chamam", completou. 

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Jair Bolsonaro foi condenado pelo TSE a ficar inelegível por oito anos no âmbito de uma ação movida pelo PDT. Os magistrados consideraram que ele cometeu abuso de poder com o objetivo de promover uma campanha eleitoral antecipada ao convocar uma reunião com embaixadores estrangeiros para atacar o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas. 

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