'Tarcísio pode se destacar, mas substituir Bolsonaro será difícil', diz Gleisi Hoffmann

"Pode se discordar de Bolsonaro, eu discordo, acho que foi um mal para o país, mas tem liderança. Não sei se substitui isso tão fácil assim", disse a presidente nacional do PT

Deputada Gleisi Hoffmann
Deputada Gleisi Hoffmann (Foto: Agência Câmara)


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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), declarou em entrevista ao UOL Entrevista que não acredita que o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos) possa substituir facilmente a liderança de Jair Bolsonaro (PL) junto à direita brasileira. "O governador de São Paulo tem seu espaço, tem peso político, na economia. Tarcísio pode ser uma pessoa que pode despontar para ocupar, mas não sei se consegue porque não se substitui assim", disse Gleisi. 

"Pode se discordar de Bolsonaro, eu discordo, acho que foi um mal para o país, mas tem liderança. Não sei se substitui isso tão fácil assim" ressaltou a parlamentar. "Tem que saber como vai se construir como liderança, é muito difícil dizer", completou. 

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.Na entrevista, Gleisi também disse que não está preocupada com o posicionamento do ex-mandatário em relação à reforma tributária. Segundo ela, a maioria do Congresso está comprometida com o projeto. "É um projeto que já tramitava na Câmara, foi um esforço de articulação feito pela Câmara. O governo comprou o projeto, adotou porque acredita que é um bom projeto", destacou. Ainda segundo ela, o projeto não é do governo Lula, mas sim do Congresso. 

"Ele está fazendo uma disputa política na sociedade, colocando para o Lula uma responsabilidade que não é do presidente, porque é um projeto que a Câmara articulou e nós apoiamos porque é importante e achamos que vai melhorar o sistema tributário brasileiro", afirmou. 

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Ainda conforme Gleisi, as críticas de Jair Bolsonaro ao texto da reforma tributária, que deve ser votado pela Câmara ainda nesta semana, não estão encontrando eco entre os parlamentares. "É a velha prática de desinformação, mas não está encontrando eco a não ser naqueles bolsonaristas mais raiz", avaliou. 

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