Sem planejamento, governo diz que vacinação emergencial contra Covid pode começar em dezembro

Movimentação ocorre após pressão contra o plano estabelecido pelo governo, chamado por especialistas de “inexistente”. Apesar do anúncio, ministro não informou como seria estabelecida uma força-tarefa para implementar um gigantesco plano de vacinação em território nacional, num curto período de tempo

Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello
Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello (Foto: Carolina Antunes/PR)


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247 - Após pressão da sociedade contra o plano desorganizado do governo que previa o início da vacinação apenas no mês de março, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (9) que é possível começar a vacinação contra a Covid-19 em caráter emergencial da população em dezembro ou janeiro, dependendo da autorização concedida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e também da entrega das vacinas pelos laboratórios.

Ele também disse que a imunização ampla da população brasileira pode começar em janeiro ou fevereiro.

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As informações foram dadas na manhã desta quarta-feira em entrevista à CNN.

Pazuello informou que está fechando um contrato com a farmacêutica Pfizer, sem entrar em detalhes de como seria estabelecida uma força-tarefa para implementar um gigantesco plano de vacinação em território nacional, ainda neste mês.  

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A ação desordenada do governo ocorre após o governador João Doria (PSDB-SP) estabelecer o mês de janeiro para o início da vacinação no Estado de São Paulo e pactuar com 11 estados parceria envolvendo a compra da vacina chinesa Coronavac.

Além do Estado de São Paulo sair na frente no plano de imunização, o governador do Maranhão, Flávio Dino, acionou o STF reivindicando a autorização das vacinas que já foram aprovadas em seus países de origem sem a autorização da anvisa, tendo em vista os indícios de que o órgão de vigilância sanitária estaria sendo usado politicamente pelo governo bolsonaro, que transformou a questão da vacina numa guerra política. 

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