"Sem dúvida nenhuma, Bolsonaro está enfraquecido", diz Dilma
Em entrevista à TV 247, DCM e Fórum, a ex-presidente Dilma Rousseff disse que as próximas semanas serão "extremamente críticas" para o governo. "O Exército não vai deixar o monopólio da violência de Estado sair de suas mãos para ir para as polícias militares", afirmou
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247 - Presa política durante a ditadura militar, torturada e perseguida, a ex-presidente Dilma Rousseff concede na tarde desta quarta-feira (31) entrevista TV 247, DCM e Revista Fórum, no dia em que o golpe militar completa 57 anos. Dilma analisou a demissão do ministro da Defesa e dos três comandantes das Forças Armadas e afirmou que Bolsonaro, "sem dúvida nenhuma" já vê seu governo frágil e busca maior apoio das tropas.
"Bolsonaro fez um movimento para se reposicionar com os militares. Eu não acredito naquela versão de que um falou sobre a pandemia e outro não falou do STF sobre o Lula… Acho que não é só isso. Para mim, ele quer um apoio um pouco maior do que ele tem. Ele fez um reposicionamento para falar com as polícias militares, mas sempre terá o Exército no meio do caminho, que não vai deixar o monopólio da violência de Estado sair de suas mãos para ir para as polícias militares. As próximas semanas serão extremamente críticas", disse a ex-presidente.
"Sem dúvida nenhuma, Bolsonaro está enfraquecido. Ninguém pode estar fortalecido com o que está acontecendo no Brasil. No Brasil está acontecendo um genocídio. O presidente gostando ou não, está acontecendo um genocídio”, completou.
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