Secretário de Alckmin que ofendeu deputados é inocentado
Saulo de Castro danou, batucou e mostrou dedo mdio para parlamentares, mas ao foi julgada improcedente
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Fernando Porfírio_247 - O secretário de Transportes e Logística do governo paulista, Saulo de Castro Abreu Filho, já pode respirar tranquilo. O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou improcedente a ação penal em que o tucano era acusado do crime de desacato continuado. A ação foi proposta em 2006, pelo então chefe do Ministério Público paulista, Rodrigo César Rebello Pinho. A decisão que inocentou Saulo foi tomada por maioria de votos dos 25 desembargadores que integram o Órgão Especial.
Na época secretário de Segurança Pública do governo tucano de Geraldo Alckmin, Saulo foi acusado de desacatar nove deputados estaduais, durante reunião na Assembléia Legislativa realizada em 6 de junho de 2006. Saulo foi convidado pelos deputados para prestar esclarecimentos sobre a atuação da Polícia depois dos ataques do PCC.
De acordo com a denúncia, o ex-secretário de Segurança Pública ensaiou passos de dança, batucou na mesa enquanto era ouvido, questionou a masculinidade, a honestidade e a inteligência de alguns parlamentares e chegou a erguer o dedo médio para os deputados numa atitude de deboche e provocação.
A reunião entre Saulo e deputados, a maioria da bancada do PT, aconteceu em clima tenso, no rastro dos ataques da facção criminosa PCC que espalhou o pânico no mais importante estado da federação. Cerca de 70 policiais militares fardados e armados, além de policiais civis, do delegado-geral de polícia e do comandante-geral da PM dirigiram-se ao prédio da Assembléia Legislativa para acompanhar a audiência.
A defesa de Saulo disse que a ação penal era fruto de perseguições políticas, uma vez que vários membros da Assembléia Legislativa não concordavam com as posições do então secretário de Segurança Pública, procurando, a todo tempo, intimidá-lo e agredi-lo verbalmente.
O advogado Eduardo Carnelós disse que, em nenhum momento daquela reunião de 2006, Saulo agiu com dolo e quando do suposto gesto ofensivo com o dedo médio de uma das mãos, o ex-secretário de Segurança Pública apenas mordia os dedos.
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