Santos Cruz: com Bolsonaro, "pequeno grupo de extremistas" dividiu a sociedade
O general Santos Cruz, que se tornou um porta-voz da oposição militar a Bolsonaro, critica-o duramente: "(Você tem) esse pequeno grupo aprofundando a divisão da sociedade para manipular a sociedade brasileira. Você tem o ataque às pessoas e não às ideias. Você tem a destruição de reputações"
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247 - O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência, tornou-se um porta-voz informal da oposiçao militar a Bolsonaro e voltou a criticá-lo duramente, em entrevista à Globonews: "(Você tem) esse pequeno grupo aprofundando a divisão da sociedade para manipular a sociedade brasileira. Você tem o ataque às pessoas e não às ideias. Você tem a destruição de reputações".
Santos Cruz adfirmou ser negativa a grande presença de militares, na reserva e na ativa, em cargos do alto escalão do governo, porque isso causa na população a percepção de que há um vínculo institucional entre as forças armadas e o governo, ainda que não haja, segundo ele.
Santos Cruz disse que a gestão da pandemia por Bolsonaro "é uma crise que, desde o início, se caracterizou por xingamento e cloroquina. Politização de medicamento, isso não tem cabimento."
O general classificou de "fanfarronice" e "devaneio" a fala do presidente Jair Bolsonaro após a eleição de Joe Biden nos EUA, quando afirmou que, se acabasse a saliva, "tem que ter pólvora".
Na entrevista, sinalizou que pode apoiar Sergio Moro, caso ele seja candidato nas eleições de 2022: "Eu acho que ele (Moro) é uma personalidade que, sem dúvida, nenhuma trouxe esperança e pode representar uma corrente forte na próxima eleição."
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