Requião deixou rombo em Paranaguá
CPI dos Portos aponta dvida de R$ 491 milhes deixada pelo ex-governador paranaense
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247 - Reportagem de hoje do jornal O Globo aponta que a CPI dos Portos, aberta na Assembleia Legislativa do Paraná, apontou um rombo de R$ 491 milhões em Paranaguá, criado no tempo em que Roberto Requião governou o estado e seu irmão, Eduardo Requião, administrou o terminal portuário. Leia:
A CPI dos Portos aberta na Assembleia Legislativa do Paraná revelou uma dívida de R$ 491 milhões em mais de 1.300 ações trabalhistas acumuladas na gestão do ex-governador Roberto Requião (PMDB), de 2003 a 2010. Durante esse período, a Associação dos Portos de Paranaguá foi administrada pelo irmão dele, Eduardo Requião, e, posteriormente, por Daniel Oliveira de Souza, preso em janeiro, em operação da Polícia Federal que investiga fraudes em contratos e licitações e desvios de cargas.
Para o deputado estadual Douglas Fabrício (PPS-PR), presidente da CPI, as denúncias podem ser desdobramentos do esquema de superfaturamento e licitações viciadas que levou a presidente da República, Dilma Rousseff, a fazer uma faxina no Ministério do Transportes.
Em janeiro, a PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão e prendeu dez pessoas, além de ter descoberto desvios de grãos que renderiam aos denunciados R$ 9 milhões por ano. Na casa de Eduardo Requião, no Rio, foram encontrados armas e R$ 140 mil em dinheiro vivo.
- O ex-governador Requião alardeava que o porto tinha R$ 400 milhões em caixa e que Eduardo estava entre os melhores administradores portuários do país. Hoje vemos que este valor sequer cobre as ações trabalhistas e que o porto de Paranaguá corre o risco de entrar em colapso financeiro.
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