"Repulsa ao degradante populismo, renascido nos discursos de ódio", diz Moraes em voto para tornar Bolsonaro inelegível

Ministro diz que Justiça Eleitoral confirmou a fé brasileira na democracia e no Estado de Direito ao formar maioria para que ex-presidente fosse considerado inelegível

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes
Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | Antonio Augusto/Secom/TSE)


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247 - O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi o responsável pelo último voto do julgamento desta sexta-feira (30), que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. 

Em sua fala, Moraes destacou que "a resposta que a Justiça Eleitoral, principalmente este Tribunal Superior Eleitoral, dará a esta questão, eu tenho absoluta certeza de que confirmará nossa fé na democracia, nossa fé no Estado de Direito e nosso grau, enquanto Poder Judiciário".

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O ministro também declarou que o fato de o tribunal ter formado maioria (5 votos a 2) para punir a conduta de Bolsonaro, responsável por organizar uma reunião golpista com embaixadores para descredibilizar o sistema eleitoral brasileiro em julho de 2022, demonstra a "repulsa ao degradante populismo, renascido a partir das chamas dos discursos de ódio, antidemocráticos, que propagam infame desinformação, esta produzida e divulgada por verdadeiros milicianos digitais em todo mundo".

Para Moraes, a decisão do julgamento colocava em jogo "se o viés autoritário e extremista é o que nós queremos para nossa democracia, ou se vamos reafirmar a fé na democracia e o Estado de Direito brasileiro". Assista no vídeo abaixo:

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