Reforma que causou debandada no Ministério da Economia poderia prejudicar reeleição, segundo Bolsonaro
“Essa reforma administrativa a gente deixa para o primeiro ano do segundo mandato, senão vai atrapalhar a reeleição”, disse Bolsonaro no início do ano
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247 - O adiamento pelo governo federal do envio da reforma administrativa, que afeta profundamente os servidores públicos, foi o principal foco de debandada de secretários do Ministério da Economia. Paulo Uebel, que era responsável pela Desburocratização do ministro Paulo Guedes, saiu insatisfeito com a dificuldade de fazer o projeto andar.
Segundo, o jornal O Globo, Jair Bolsonaro abriu, por enquanto da proposta, por ela ser muito impopular podendo prejudicar sua reeleição.
“Numa conversa com ministros no início deste ano, Bolsonaro abriu o jogo e apontou a reforma pretendida por Uebel como uma barreira no caminho de sua sonhada reeleição”, afirma o artigo. Bolsonaro teria dito: “essa reforma administrativa a gente deixa para o primeiro ano do segundo mandato, senão vai atrapalhar a reeleição”.
Os secretários especiais de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e o de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão nesta terça-feira (11) ao ministro da Economia. A pasta se desfaz, seguindo as recentes saídas de Mansueto Almeida, secretário do Tesouro Nacional, Caio Megale, da diretoria de programas da Secretaria Especial da Fazenda, e Rubem Novaes, do Banco do Brasil.
As baixas mais recentes na equipe econômica abalaram o ministro Paulo Guedes, mas não a ponto de fazer com que ele deixe o governo.
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