Reforma administrativa era mais severa contra servidores e foi 'esvaziada' por Bolsonaro

Segundo a jornalista Carla Araújo, Jair Bolsonaro temeu prejuízo eleitoral para o governo nas eleições municipais com uma proposta ainda mais abrangente. Decisão teria gerado frustração na equipe econômica

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Isac Nóbrega/PR)


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247 - A proposta de reforma administrativa enviada pelo governo ao Congresso Nacional foi desidratada por Jair Bolsonaro, por temer prejuízos eleitorais nas eleições municipais deste ano. 

Segundo a jornalistas Carla Araújo, do UOL, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada ontem ao Congresso, porém, é bem mais enxuta do que almejava Guedes e sua equipe.

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"De acordo com um auxiliar de Bolsonaro, a decisão de diminuir o texto foi 'exclusivamente do presidente'. Segundo essa fonte, Bolsonaro deu a ordem para um texto brando para não passar a ideia, às vésperas das eleições municipais, de que os servidores podem ter alguma perda", afirmou a jornalista. 

De acordo com a colunista, entre os pontos que foram tirados do texto está uma medida que poderia facilitar as privatizações. "A definição de um auxiliar de Guedes é que Bolsonaro vive num constante 'bate e assopra' com a agenda liberal de Guedes", acrescentou. 

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Uma versão anterior da PEC dizia que as empresas estatais seriam "desestatizadas na hipótese de o ente federativo não ratificar, por meio de ato do Chefe do Poder Executivo, o interesse público na manutenção da empresa, no prazo de três anos, contado da data de entrada em vigor desta Emenda à Constituição".

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