Rachado, PSL avalia liberar parlamentares desde que abram mão de recursos do fundo partidário
Cúpula do partido avalia a chance de liberar Jair Bolsonaro, bem como os filhos do ex-capitão, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) e o senador Flávio Bolsonaro (RJ), além de 20 outros parlamentares para que deixem o partido
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247 - O racha interno no PSL levou a cúpula do partido a avaliar a chance de liberar Jair Bolsonaro, bem como os filhos do ex-capitão, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) e o senador Flávio Bolsonaro (RJ), além de 20 outros parlamentares ligados a eles, para que deixem o partido. Em contrapartida, porém, eles assinariam uma espécie de compromisso público no qual abririam mão dos recursos do fundo partidário. Segundo o blog do jornalista Gerson Camarotti, o partido também cogita expulsar os deputados Bibo Nunes (RS) e Alê Silva (MG), ligados a ala bolsonarista.
“Já que o presidente é contra o fundo eleitoral e partidário nas campanhas, e os deputados signatários também são, a narrativa é que o problema não é o dinheiro. Queremos que eles assinem um documento público com valor jurídico -- do presidente, Eduardo, Flávio e todos os 20 deputados -- abrindo mão do fundo e indo embora do partido. Já que o problema não é o dinheiro, não vejo problema todos eles assinarem, assim não precisam procurar justa causa e serão todos liberados", disse o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), ligado ao presidente da legenda, Luciano Bivar.
Ainda segundo ele, a iniciativa será levada aos advogados Karina Kufa e Admar Gonzaga, que respondem pela defesa de Bolsonar, e vem na esteira da briga interna no PSL geada com a insatisfação de Bolsonaro em função das denúncias de candidaturas laranjas do partido em Minas Gerais. Desde então, cerca de parlamentares buscam uma saída jurídica para deixar o partido sem incorrer na chamada infidelidade partidária.
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