PSD terá candidato próprio e não apoiará Lula em 2022, diz Kassab

"Entendo que foi um convite para que o diálogo se mantivesse, portas para algum entendimento no futuro, mas que não passa por essa eleição porque nós vamos ter candidato próprio", disse o presidente do PSD, Gilberto Kassab, após reunião com o ex-presidente Lula

Kassab e Lula
Kassab e Lula (Foto: Reprodução/Facebook | Ricardo Stuckert)


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247 - O presidente do PSD, Gilberto Kassab, disse ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o partido não deverá fazer uma aliança com o PT nas eleições presidenciais do próximo ano pelo motivo de que irá lançar uma candidatura própria ao Planalto. "Eu estive lá, entendo que foi um convite para que o diálogo se mantivesse, portas para algum entendimento no futuro, mas que não passa por essa eleição porque nós vamos ter candidato próprio", disse Kassab ao jornal Folha de S. Paulo após uma reunião com o petista nesta terça-feira (5). Ainda segundo a reportagem, Kassab afirmou que teria convidado o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para se filiar ao PSD com o objetivo de  se candidatar à Presidência. 

Ainda de acordo com ele, Lula teria dito entender a posição da legenda e que respeita a posição do PSD. Lula, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto,  está em Brasília desde o domingo (3) para participar de uma intensa agenda política visando arregimentar apoio para a disputa de 2022. Nesta terça, ele manteve reuniões com as cúpulas do PSB, PSOL e PC do B, além do PSD.

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Pela manhã, após uma reunião com o PSB, Lula anunciou que irá apoiar a candidatura do deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) na disputa pelo Governo do Rio de Janeiro. "Ele [Lula] disse claramente que no Rio de Janeiro o candidato dele sou eu, o que para mim é ótimo. Nós conversamos sobre diversos estados. A ideia é que a gente possa amadurecer a situação nos lugares", afirmou Freixo.

 Além da disputa no Rio, Lula também discutiu a situação do Acre, São Paulo, Pernambuco e Espírito Santo, onde o PSB pretende lançar candidatos aos governos estaduais. Lula teria sinalizado que pode apoiar as candidaturas do partido nestes estados em troca do apoio na disputa presidencial.

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