Primeiro foco da CPI da Covid será incompetência de Bolsonaro na compra de vacinas e propaganda da cloroquina
Além dos ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro, em especial o general Eduardo Pazuello, um dos principais focos da oposição é convocar o ex-chanceler Ernesto Araújo, apontado como um ator que pode ter prejudicado a atuação do Brasil na aquisição de imunizantes no exterior
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247 - Senadores oposicionistas e independentes da CPI da Pandemia, maioria no colegiado, definiram como estratégia de atuação questionar falhas na aquisição de vacinas pelo governo federal e na aposta em medicamentos sem comprovação científica, como a cloroquina. Parlamentares governistas, por sua vez, querem destacar os repasses feitos a estados e municípios e possíveis desvios na aplicação desses recursos, tendo como um dos alvos o Consórcio do Nordeste. A reportagem é do portal O Globo.
Além dos ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro, em especial o general Eduardo Pazuello, um dos principais focos da oposição é convocar o ex-chanceler Ernesto Araújo, apontado como um ator que pode ter prejudicado a atuação do Brasil na aquisição de imunizantes no exterior por sua postura em relação a países como a China. E que só perdeu o cargo após pressão do Senado.
Segundo relatos feitos à reportagem, outra questão que será abordada é tentar provar que o governo, mais do que ter estimulado comportamentos contrários à prevenção da doença, agiu deliberadamente contra entes federativos e instituições na contenção da pandemia. O intuito é argumentar que a gestão Bolsonaro teria apostado na tese da imunidade de rebanho para agir.
Oposicionistas e independentes têm usado como base um boletim desenvolvido pela Universidade de São Paulo, em janeiro, que sustenta que o negacionismo do governo federal atrapalhou o combate à pandemia. O relatório feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a gestão de Pazuello é outro documento que deve ser solicitado.
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