Presidente do Conselho de Ética diz que representação contra Flávio Bolsonaro deve vir antes do caso de Chico Rodrigues

Presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos, disse que a representação contra Flávio Bolsonaro deve ser apreciada antes do caso de Chico Rodrigues, flagrado em uma operação da PF

(Foto: Divulgação)


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247 - O presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos (DEM-MT), defendeu que a representação contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ)  seja apreciada pelo colegiado antes do caso do ex-líder do governo Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado em uma operação da Polícia Federal com dinheiro escondido na cueca. 

“Tem que ser pela ordem, uai. Como é que entra uma representação ou uma denúncia contra um cidadão há três, quatro meses, e agora entra uma outra e já vai passar na frente? Tem que julgar na ordem cronológica”, disse Campos em entrevista ao jornal O Globo

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Apesar da defesa de que os processos devem tramitar conforme a ordem em que foram apresentados, a análise poderá demorar, uma vez que os trabalhos do colegiado só serão retomados com o retorno das sessões presenciais, suspensas em função da pandemia do novo coronavírus. 

“Há uma resolução da Mesa Diretora proibindo reunião presencial das comissões. Nesse caso particularmente (do senador Chico Rodrigues), vou encaminhar para a Advocacia do Senado, que vai emitir um parecer. Depois, temos um cronograma a seguir”, ressaltou Campos

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A representação contra Flávio Bolsonaro foi apresentada há cerca de oito meses e trata do suposto envolvimento do parlamentar  com milícias do Rio de Janeiro; participação em um esquema de “rachadinha", além de lavagem de dinheiro e contratação de funcionários fantasmas quando ele exercia o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

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