Planalto deve manter Ricardo Barros como líder do governo na Câmara
Mesmo após as denúncias de envolvimento no superfaturamento da Covaxin, interlocutores diretos de Bolsonaro dizem não haver razões "no momento" para que Barros deixe o posto
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), acusado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) de envolvimento na contratação superfaturada da vacina indiana Covaxin, deve permanecer como o líder do governo na Câmara.
Segundo a coluna de Carla Araújo, no UOL, interlocutores diretos de Jair Bolsonaro afirmaram nesta segunda-feira (28) que não há razões, "no momento", para que ele deixe o posto. Nas palavras de um ministro, "Barros continua com o governo".
"A avaliação que está sendo feita pelo governo é que uma eventual troca do líder - logo após o seu nome ser envolvido em suspeitas de irregularidades - poderia dar um sinal errado de que Bolsonaro admitiria ao menos parte da culpa no episódio", escreve a jornalista.
Luis Miranda revelou que, no encontro no Palácio da Alvorada entre o presidente, ele e o irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, Bolsonaro teria “dado a entender” que “não tem força” para combater o “grupo” deste deputado.
Barros é suspeito de favorecer empresas ligadas a Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, a representante da Bharat Biotech, laboratório que desenvolve a Covaxin.
O presidente da CPI da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM), apresentou nesta segunda-feira (28) um requerimento para convocar Barros a depor.
Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247