PF deve concluir inquérito sobre uso da polícia rodoviária nas eleições e indiciar envolvidos por beneficiar Bolsonaro

A PF estuda indiciar investigados por associação criminosa e crimes contra a ordem democrática, além de corrupção, pelo uso indevido de órgãos públicos para benefício pessoal

Ministério da Justiça, Polícia Rodoviária Federal e Anderson Torres
Ministério da Justiça, Polícia Rodoviária Federal e Anderson Torres (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | PRF | Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - A Polícia Federal (PF) deve concluir nos próximos dias o inquérito sobre a ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante as eleições.

Segundo a coluna de Guilherme Amado, a investigação deve apontar que o governo Bolsonaro usou a polícia rodoviária para tentar atrapalhar a votação de eleitores do Nordeste, com o aval do então diretor da instituição, Silvinei Vasques.

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A PF estuda indiciar os investigados por associação criminosa e crimes contra a ordem democrática, além de corrupção, configurada no uso indevido da estrutura dos órgãos públicos para benefício pessoal.

Além de depoimentos que reforçam essa tese, a PF deve citar o fato de que o governo reforçou a estrutura da PRF no Nordeste, com mais verba e contingente adicional de policiais.

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Anderson Torres, então ministro da Justiça, negou em depoimento que tenha viajado à Bahia em outubro de 2022 para pedir que a PF atuasse de forma conjunta com a PRF, estratégia que acabou nos bloqueios nas rodovias. Ele disse que estava lá para visitar uma obra da superintendência baiana.

O depoimento de Torres é conflitante com o de outras pessoas que estavam na mesma reunião, segundo fontes da PF, e não se sustenta a tese de que ele estaria lá por outro motivo além da preocupação com a operação da PRF no dia do segundo turno.

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