PF aponta que governador do Acre usou policiais militares para movimentar dinheiro vivo

Polícia suspeita que valores em espécie tinham origem irregular e que PMs envolvidos foram usados para fins pessoais de Gladson Cameli

Gladson Cameli
Gladson Cameli (Foto: Secom | Reuters)


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247 - Durante a Operação Ptolomeu, que investiga o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), a Polícia Federal levantou suspeitas sobre o uso de agentes das Forças de Segurança para movimentar valores em espécie com origem supostamente irregular. 

A investigação, aberta em julho, conseguiu identificar duas ocasiões em que policiais militares foram encarregados do transporte de dinheiro vivo, o que para a PF é indicativo de um modus operandi.

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O primeiro episódio aconteceu em fevereiro de 2020, no segundo ano de mandato do governador. De acordo com inquérito divulgado, um policial militar esteve em uma agência bancária com R$ 160 mil em espécie para pagar boletos do cartão de crédito de Cameli. A própria instituição financeira comunicou o fato às autoridades.

No segundo caso, em fevereiro de 2021, outro PM esteve em uma concessionária para recolher R$ 70 mil em dinheiro vivo que, segundo a PF, teriam ‘sobrado’ de uma negociação ‘aparentemente fraudulenta’. A compra de veículos de luxo subfaturados é apontada na investigação como uma das estratégias possivelmente usadas pelo governador para lavar dinheiro. 

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A Assembleia Legislativa do Acre recebeu nesta semana um novo pedido de impeachment do governados, que tem como fundamento as investigações da Operação Ptolomeu, que tornou públicas suspeitas de desvios na Saúde e na Infraestrutura.

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