Paulo Pimenta vê 'trabalho de inteligência' por trás de terrorismo bolsonarista: "sabiam o que faziam"

"Quem entrou no Palácio conhecia o Palácio. Nada do que aconteceu aqui poderia ter acontecido sem que algum nível de cumplicidade tivesse ocorrido", denunciou o ministro

Paulo Pimenta
Paulo Pimenta (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | REUTERS/Adriano Machado)


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247 - O ministro da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Paulo Pimenta, afirmou, nesta segunda-feira (9), que existiu um "trabalho de inteligência" por trás do terrorismo bolsonarista em Brasília deste domingo (8), informa o Valor Econômico.

"Uma parte com inteligência foi à Sala das Armas do GSI, à Secom, à Abin. Levaram os HDs (dísco rígido de memória para computadores), muito HD. [...] Parte das pessoas que estava aqui agiu com inteligência. Sabiam o que estavam fazendo", declarou. "Quem entrou no Palácio conhecia o Palácio. Nada do que aconteceu aqui poderia ter acontecido sem que algum nível de facilitação, algum nível de cumplicidade tivesse ocorrido."

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>>> Paulo Pimenta mostra destruição do Palácio do Planalto (vídeo)

"A porta principal [do Planalto] não foi quebrada. As pessoas entraram pela porta", acrescentou o ministro. "No Congresso Nacional, a porta também não foi quebrada. No STF, a porta foi destruída. O que me leva, as investigações terão que demonstrar isso, que eles podem ter entrado aqui e no Congresso Nacional pela porta principal."

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Pimenta classificou o episódio como uma "tentativa de golpe de Estado que não se efetivou" e ressaltou que deve haver responsabilização civil e criminal dos envolvidos.   "Haverá um processo de identificação de todas as pessoas que financiaram, apoiaram e participaram diretamente, aqui e fora de Brasília", disse.

"Todas as pessoas envolvidas responderão criminalmente. Se foram 50, 100, 200, 500 não importa. Aquelas que for possível lavrar flagrante serão presas em flagrante. Aquelas que não forem presas em flagrante poderão ser presas de forma preventiva ou provisória, conforme orientação das autoridades", destacou o ministro.

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