Pacheco vê estímulo de Bolsonaro em ações golpistas e diz que sua candidatura representa democracia
"Houve a pretensão concreta da ruptura institucional e da implantação de uma ditadura", afirma
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247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirma que o conjunto de ações antidemocráticas, que teve como ápice o ato golpista de 8 de janeiro e a descoberta de uma minuta para decretar estado de defesa, mostra que houve preparação para uma ruptura institucional.
"Eu considero que essa posição firme do Senado em defesa da democracia é o grande legado que o Senado deixa para essa quadra histórica e triste do Brasil, em que houve a pretensão concreta da ruptura institucional e da implantação de uma ditadura", afirma em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Pacheco vai disputar a presidência do Senado com um ex-ministro do governo Bolsonaro, Rogério Marinho. Seu nome é o mais forte para vencer o pleito.
“A minha candidatura é a que representa a defesa do Estado de Direito e o fortalecimento da democracia no país. É a candidatura que acredita nas urnas eletrônicas, na ciência, que respeita os pares, que busca a união do país, que busca respeitar as demais instituições, que busca estabelecer limites através da legislação e não do revanchismo, da retaliação a outro Poder”, argumenta.
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