Pacheco diz que assassinato político de Marcelo Arruda 'mostra como é viver na barbárie'

Em uma sequência de tweets, presidente do Senado evitou responsabilizar Jair Bolsonaro por estimular a escalada da violência contra petistas

Rodrigo Pacheco
Rodrigo Pacheco (Foto: Marcos Brandão/Agência Senado)


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247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), se manifestou sobre o assassinato político do militante petista Marcelo Arruda pelo terrorista bolsonarista Jorge da Rocha Guaranho

Numa sequência de tweets, Pacheco classificou o crime como "materialização da intolerância política", mas evitou responsabilizar Jair Bolsonaro por estimular a escalada da violência contra militantes petistas e as instituições da democracia. 

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"O assassinato de um cidadão, durante a comemoração de seu aniversário com a temática do candidato Lula, é a materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual e nos mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie", disse Pacheco. 

"Devemos todos, especialmente os líderes políticos, lutar para combater este ódio, que vai contra os princípios básicos da vida em família, em sociedade e em uma democracia. A convivência com o contraditório deve ser mais do que respeitada. Deve ser preservada e estimulada, pois é dessa forma que podemos, por meio de diálogo e busca de consensos, evoluir para um país melhor.  Duas vidas perdidas na tragédia. Meus sentimentos sinceros aos familiares", acrescentou o presidente do Senado. 

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), até o momento não se manifestou sobre o assassinato. 

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O guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu (PT-PR), Marcelo Aloizio de Arruda, morreu na madrugada deste domingo (10) após ser baleado em sua própria festa de aniversário de 50 anos.

Segundo boletim de ocorrência, o autor dos disparos foi o policial Penal Federal, Jorge da Rocha Guaranho. Ele trocou disparos contra a vítima, foi ferido mas conseguiu sobreviver e está internado em um  hospital de Foz do Iguaçu.

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Segundo relatos de testemunhas, Guaranho era eleitor de Jair Bolsonaro. Ele passou de carro em frente ao local da festa, desceu do veículo armado e começou a gritar "Aqui é Bolsonaro" e "mito", enquanto apontava a arma para as pessoas presentes na festa.

No carro de Guaranho, havia um bebê e uma mulher, que convenceu o policial a ir embora. Porém, ele voltou cerca de vinte minutos depois e atirou contra o aniversariante.

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O secretário de segurança pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime. "Pelo que a gente percebeu foi uma intolerância política", disse Jahnke.

Nas redes sociais, Lula, que disputa as eleições este ano, lamentou o episódio e prestou solidariedade às famílias do tesoureiro e do policial federal.

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"Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele [Marcelo Arruda], que se defendeu e evitou uma tragédia ainda maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor", escreveu Lula.

"Uma tragédia fruto da intolerância dessa turma", afirmou a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

Diversos políticos se manifestaram nas redes sobre o caso, como o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e os pré-candidatos à Presidência, Ciro Gomes (PDT) e a senadora (MDB-MS) Simone Tebet, classificando o episódio como "inaceitável".

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