Novo ministro da Saúde deve ser indicado após general assinar protocolo da cloroquina

Protocolo da cloroquina deve ser questionado judicialmente após mudanças. Bolsonaro ainda insiste na tese do medicamento como cura para o novo coronavírus

(Foto: RAPHAEL VELEDA/METRÓPOLES)


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247 - Nos bastidores do governo federal, auxiliares de Jair Bolsonaro admitiram a estratégia do Palácio do Planalto de preservar o general Eduardo Pazuello como ministro da Saúde até que seja assinada a mudança, como Bolsonaro deseja, no protocolo da cloroquina. A informação desta segunda-feira (18) é do portal G1.   

Alguns dos ministros da ala militar do governo, que defendem Pazuello como secretário-executivo, foram procurados por parlamentares que consideram perigosa a mudança objetivada no protocolo da cloroquina, que também deve ser questionada judicialmente. Qualquer médico autorizado que assinar o protocolo pode responder no banco do conselho, acrescenta a reportagem.  

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Por outro lado, as Forças Armadas (FFAA) correm sérios riscos de perder credibilidade se algum militar assinar uma mudança no protocolo do Ministério da Saúde sem qualquer base científica, argumentaram os parlamentares contrários à estratégia do Palácio do Planalto.  

Contudo, Bolsonaro ainda insiste na tese da cloroquina como cura para o novo coronavírus. O governo afirma que procura um médico que “aguente a pressão” do cargo de ministro da saúde.  

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