No Senado, Aras diz que conterá a Lava Jato e nega submissão a Bolsonaro

Indicado por Jair Bolsonaro para a Procuradoria-Geral da República (PGR), o subprocurador Augusto Aras disse nesta quarta-feira (25), em sabatina no Senado, que a Operação Lava Jato tem excessos e negou submissão a Bolsonaro

Subprocurador-geral da República, Augusto Aras
Subprocurador-geral da República, Augusto Aras (Foto: Pedro França/Agência Senado)


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247 - Indicado por Bolsonaro (PSL) para comandar a PGR (Procuradoria-Geral da República), o subprocurador Augusto Aras disse nesta quarta-feira (25) que a Operação Lava Jato tem excessos e está passível de correções e que ele não será submisso a Bolsonaro.  A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo.  

"Toda e qualquer experiência nova traz também dificuldades [...] Sempre apontei os excessos, mas sempre defendi a Lava Jato, porque a Lava Jato não existe per se. A Lava Jato é o resultado de experiências anteriores, que não foram bem-sucedidas na via judiciária."

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Na sabatina, Aras disse que terá uma atuação independente garantida pela Constituição, livro que segurou e mostrou aos senadores. Foi uma tentativa de rebater críticas de opositores que apontam risco de tutela da PGR por Bolsonaro, a quem agradeceu publicamente nesta manhã pela indicação.

A reportagem também informa que Aras foi questionado por senadores sobre a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, como embaixador em Washington. Resumidamente respondeu que a súmula que disciplina o nepotismo não o estende a agentes políticos. Caso a indicação seja oficializada pelo governo e haja questionamento na Justiça, a PGR terá que se manifestar.

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