"No lugar dele proporia mudar a lei antiterrorismo", diz Bolsonaro sobre fala do filho em defesa do AI-5
"No lugar dele, eu diria que deveríamos mudar a lei que trata do terrorismo, que está tramitando na Câmara, para que esses atos, incendiar metrô, prédios, sejam enquadrados como se terrorismo fosse”, disse Jair Bolsoanro. Ele afirmou, ainda não acreditar que Eduardo seja punido. "Só se for perseguição política", ressaltou
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247 - Jair Bolsonaro afirmou não acreditar que o filho Eduardo Bolsonaro seja punido pela declaração em defesa da reintrodução do AI-5 no Brasil e que, no lugar dele proporia mudanças na legislação brasileira sobre o terrorismo. “Ele fez uma comparação hipotética, se o que está acontecendo no Chile viesse para o Brasil. No lugar dele, eu diria que deveríamos mudar a lei que trata do terrorismo, que está tramitando na Câmara, para que esses atos, incendiar metrô, prédios, sejam enquadrados como se terrorismo fosse”, disse Bolsonaro neste sábado (2), na saída do Palácio do Planalto.
Ainda segundo ele, “é preciso estar sempre se preparando” para reprimir manifestações populares como as registradas no Chile contra o arrocho e neoliberalismo do governo de Sebastian Piñera. “Eu como chefe do Executivo, não posso estar em berço esplêndido e ser surpreendido por qualquer coisa. As manifestações são bem-vindas, mas não no padrão do Chile. Aí é o fim da picada. Inclusive lá quase uma dezena de estações de metrô foram incendiadas quase simultaneamente. É uma ação orquestrada. Nem que fosse um só. Não pode fazer isso com patrimônio público. Vai protestar na rua, fazer o que bem entender, sem prejudicar o terceiro ou o patrimônio público ou privado”, disse.
Sobre a possibilidade do deputado Eduardo Bolsonaro sofrer algum tipo de punição e função da defesa que fez pelo retorno do Ai-%, Bolsonaro enfatizou que o filho está protegido pela Constituição. “O artigo 56 da Constituição - vamos respeitar a Constituição - diz que os senadores e deputados são invioláveis civil e penalmente por quaisquer de suas palavras, opiniões e votos. Não existe AI-5. Na Constituição anterior, existia. Punição (a Eduardo)? Só se for perseguição política. Não acredito que aconteça porque abre brecha para você punir qualquer parlamentar por suas opiniões. O parlamentar tem sua impunidade para defender o que bem entender. E ponto final. E lá na frente, se a população achar que ele não foi bem, não vote mais nele”, disparou.
Eduardo deve passar o dia com o pai no Alvorada. Mais cedo, antes de Bolsonaro sair para buscar a moto, o filho correu pelo jardim do Alvorada, acompanhado de um segurança.
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