"Não se faz reforma no CNMP entregando mais nomeações ao Lira e ao Centrão”, diz Juliano Medeiros

Após repercussão muito negativa pelos votos do PSOL contra a PEC 5, que colocaria limites ao MP, o presidente da sigla disse a Rudá Ricci que o partido “defende e apoia” uma reforma no CNMP que garanta mais “participação social”

Juliano Medeiros
Juliano Medeiros (Foto: Brasil 247)


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247 - O presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, rebateu as críticas ao partido por ter votado contra a PEC 5/21, que ampliaria a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de 14 para 17 integrantes, sendo cinco indicados ou eleitos pelo Poder Legislativo (atualmente são dois).

"Não se faz reforma no CNMP - que defendemos e apoiamos - entregando mais nomeações ao Lira e ao Centrão. Queremos participação social do CNMP", disse o pessolista ao sociólogo Rudá Ricci em referência ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Jair Bolsonaro. 

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Outros partidos de oposição, como PSB e Rede, também votaram contra a PEC. 

Pelo Twitter, a filósofa Marcia Tiburi afirmou que "a esquerda lavajatista é a esquerda que a direita e a Globo (et caterva) gostam".

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O ex-deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Rio de Janeiro, afirmou que a esquerda demonstrou adesão "ao lavajatismo udenista".

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), alertou para que as diferenças em torno da PEC não tragam consequências negativas sobre as alianças da esquerda para 2022

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