Moro é cobrado em grupo com empresários e políticos após se unir novamente a Bolsonaro

Ex-juiz suspeito não aguentou a pressão e pediu para que cineasta que o criticou fosse banido

Sergio Moro e Jair Bolsonaro
Sergio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Band)


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247 - O ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil), senador eleito pelo Paraná, foi cobrado em um grupo de Whatsapp intitulado 'Parlatório', que inclui importantes empresários, políticos e artistas, após acompanhar Jair Bolsonaro (PL) no debate presidencial da Band no domingo (16). A informação é da jornalista Andréia Sadi, do grupo Globo (confira no vídeo abaixo).

Segundo a jornalista, uma das cobranças mais fortes foi feita pelo cineasta Lucas Mesquita, que teria afirmado que a presença de Moro ao lado de Bolsonaro provava a parcialidade do ex-juiz. Tal comentário dividiu opiniões, sendo que alguns membros saíram em defesa de Moro enquanto outros fizeram coro à opinião do cineasta.

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Um tempo após os questionamentos, o próprio ex-juiz suspeito entrou na discussão e alegou que o ex-presidente Lula (PT), principal concorrente de Bolsonaro, não daria autonomia à Polícia Federal e ao Ministério Público se fosse eleito. Tal afirmação é falsa e já havia sido desmentida por ele mesmo, quando, em 2020, criticou o aparelhamento da PF por Bolsonaro e reconheceu que o PT deu autonomia ao órgão.

Após mais discussões, o cineasta foi forçado a pedir desculpas para o ex-juiz e assim o fez. No entanto, no dia seguinte (segunda-feira, 17), Moro disse que não aceitava as desculpas e pressionou o moderador do grupo a remover Lucas Mesquita. Após a pressão, o cineasta foi banido.

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